Afundando no pecado ou vivendo pela graça

A cabeça de Zach afunda na água, então emerge novamente. Ele respira desesperadamente antes que a próxima onda o atinja. Ele se esforça e ofega. Não importa quanto nade, ele não consegue chegar à margem. Usa toda a sua energia e determinação para não submergir, mas já está ficando esgotado de ambas. Ele mal consegue manter a cabeça acima da água tempo suficiente para gritar por ajuda antes de ser mais uma vez engolido pelas ondas.

É a situação de Zach sem esperança? Ele pode salvar-se? Quanto tempo mais ele conseguirá lutar contra as ondas que continuamente o atingem antes que elas finalmente o vençam? Zach está nadando e agitando os braços, gritando por socorro, mas nada disso vai ajudá-lo.

A melhor parte desta história é que não somente a ajuda está a caminho, mas um salva-vidas já está no mar agitado bem ao lado dele! Mas o principal, contudo, é que Zach precisa acreditar que o salva-vidas pode salvá-lo! Somente então ele o segurará e parará de lutar contra as ondas.

Esta não é uma lição de salvamento. É uma lição sobre a graça! Se eu não creio que a graça irá me salvar, então submergirei no pecado bem como em minha justiça própria ou após eu me cansar de tentar viver uma vida piedosa da maneira do mundo. De qualquer forma, não terei paz e não terei um relacionamento seguro com Jesus.

O ponto da graça é que ela nos salva porque não podemos nos salvar a nós mesmos. Como um cristão nadador, posso ter aulas com todos os melhores professores e aperfeiçoar todos os estilos de natação; mas nada disto me salvará. Somente quando eu deixar Jesus tirar-me da água e colocar sob um novo pacto, uma nova maneira de viver minha vida com base em Suas promessas, então serei completamente capaz de respirar Seu ar doador da vida, banhar-me em Sua luz, e conhecer a Deus, o Deus de amor.

É esse Deus que tem provido um caminho quando não há nenhum, que enviou aquele Ser próximo ao Seu coração para tomar meu lugar no corredor da morte para que eu tomasse o lugar de Cristo, coroado com Ele no santo monte de Deus.

No Éden, a natureza básica da aliança era “obedecer e viver”. Com uma natureza criada em harmonia com Deus, o Senhor não exigiu o impossível. No entanto, Adão e Eva escolheram a desobediência. Nesse ato, romperam a aliança da criação. Deus estabeleceu uma forma de restaurar o relacionamento perdido, iniciando imediatamente uma aliança de graça, com base na promessa de um Salvador (Gn 3:15).

Fonte: www.cpb.com.br